Por que os fumos de soldagem são tão perigosos?

Por que os fumos de soldagem são tão perigosos?

Quem trabalha em  diversos processos industriais sabem o quão importante e necessário é o trabalho de soldagem em vários processos. Entretanto, o processo de solda tem por característica produzir o que conhecemos como fumos de soldagem.

Estes, por sua vez, são caracterizados por serem altamente perigosos ao soldador, já que, com o tempo, podem causar diversos problemas de saúde onde, em casos mais sérios, podem até acarretar diferentes tipos de câncer e até o óbito do trabalhador.

Mas por que os fumos de soldagem são tão perigosos? Qual é o composto neles presentes que os fazem ter elevado grau de perigo? E como reduzir os efeitos destes fumos produzidos na indústria diariamente? Veja as respostas a seguir.

O que são fumos de soldagem?

Os fumos de soldagem representam partículas extremamente finas oriundas do eletrodo e do material soldado, que se vaporizam e depois se solidificam. Desta forma, pode-se dizer que os fumos de soldagem são formados em processos de combustão ou fusão de metais.

Fumos de soldagem - processo da solda | Treal

Porém, vale lembrar que a maioria dos processos de soldagem por combustão de gases e todos os tipos de arco elétrico podem produzir fumos. Mas é importante ressaltar que os fumos de soldagem produzidos serão diferentes dependendo do tipo de soldagem que está sendo realizada.

Neste sentido, os fumos reconhecidamente mais perigosos são representados pelos compostos mais comuns em fumos de solda a arco, como o ferro, o manganês e o silício. Estes são altamente perigosos e seus gases e partículas precisam ser reduzidos ao máximo durante a soldagem.

Como os fumos de soldagem são gerados e porque são tão perigosos?

A explicação para a geração de fumos de soldagem é completamente química. Veja como eles são formados:

O fumo de soldagem é nada mais do que um pó, este é formado pela vaporização do metal de adição na hora do processo de soldagem. Quando esse vapor é resfriado, ele se condensa reagindo com o oxigênio do ambiente.

A partir desse processo, partículas muito finas são formadas, sendo conhecidas como os fumos de soldagem.

Neste contexto, é importante ressaltar que o tamanho destas partículas exerce influência na toxidade do pó. Isso porque quanto menor for a partícula dos fumos, mais perigosa ela será.

Por serem muito finas, essas partículas podem ser inaladas muito facilmente através da simples respiração do soldador e, quando inaladas, permanecem no organismo – principalmente no pulmão – por muito tempo, causando danos de longa data.

Mas além de afetar gravemente os pulmões, os fumos de soldagem podem também causar diversos outros problemas de saúde ao soldador, como veremos a seguir.

Principais fatores de risco decorrentes dos fumos de soldagem

Além de afetar seriamente os pulmões, os fumos de solda também têm a capacidade de, a curto, médio ou longo prazo, desencadear diversos outros problemas à saúde do soldador. 

Primeiramente, vale ressaltar que o fumo está classificado como possivelmente carcinogênico pela IARC (International Agency for Research on Cancer), sobretudo devido ao crómio e ao níquel presentes durante a solda.

Nesta conjuntura, os fumos de soldagem, quando inalados pelo trabalhador, podem causar a curto prazo os seguintes problemas:

  • Irritação dos olhos, nariz e peito;
  • Tosse e falta de ar;
  • Fluido nos pulmões (edema);
  • Perda de apetite;
  • Cólicas, náusea e vômito

A exposição aos fumos da soldagem pode também potenciar, mesmo que de forma modesta, o aumento da tensão arterial proporcional ao número de anos de trabalho, aumentando dessa forma o risco de doenças cardiovasculares ao longo dos anos expostos ao fumo.

Destacam-se ainda como fatores de risco decorrente dos fumos de soldagem:

  • Asma ocupacional;
  • Bronquioliote obliterativa e a fibrose intersticial, bem como a siderose;
  • Febre associada a fumos metálicos;
  • Infeções respiratórias, onde a mortalidade por pneumonia pode ser superior;
  • Câncer de pulmão, laringe, trato urinário;
  • Mal de Parkinson;
  • Problemas de infertilidade, dentre outros.

Medidas para reduzir a exposição a fumos de solda

De acordo com especialistas no setor, a melhor solução para se evitar os problemas causados pelos fumos de soldagem e fazer uso de equipamentos que ajudam a amenizar significativamente os impactos ao soldador.

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Entre estes equipamentos, podemos dar destaque aos equipamentos de extração de fumos de soldagem, como já discutimos neste texto.  Estes equipamentos tem a função de capturar as partículas tóxicas com a máxima eficácia, impedindo que não cheguem as vias respiratórias, garantindo a saúde do soldador.

Além da importante adoção deste equipamento, há ainda outras medidas que precisam ser ponderadas. São elas:

  • Trabalhadores devem ser sempre informados sobre os riscos a que estão expostos;
  • Empregadores devem oferecer treinamentos adequados para um trabalho mais seguro e saudável, além de adotar medidas de prevenção/proteção coletiva (EPC) e individual (EPI);
  • As superfícies de soldagem devem ser livres de qualquer revestimento que possa criar exposição tóxica, como resíduos de solventes e tintas;
  • Os trabalhadores devem posicionar-se de modo a evitar a respiração de gases e fumos de solda.

É a saúde do seu soldador que está em risco, portanto pondere essas medidas e garanta um melhor bem estar a seus trabalhadores.

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Riscos no Trabalho do Soldador: saiba alguns cuidados e prevenções

Riscos no Trabalho do Soldador: saiba alguns cuidados e prevenções

Todas as atividades industriais podem oferecer diversos tipos de riscos aos trabalhadores. Mas você conseguiria definir uma profissão onde os riscos no trabalho são ainda mais elevados?

Não é necessário pensar muito para responder, isso porque é consenso que a profissão de soldador é uma das que mais oferecem riscos no trabalho.

Soldadores estão diariamente expostos a uma variedade bem extensa de fatores de risco quanto aos agentes químicos/fumos, radiação em excesso, ruídos, vibrações, desconforto térmico (altas temperaturas), dentre muitos outros.

Em razão destes riscos, o soldador não pode ser um simples profissional capaz de soldar peças com eficiência. Ele também precisa ter conhecimento dos riscos no trabalho. Somente assim ele saberá trabalhar com a máxima segurança e sempre com bons equipamentos.

Conheça os principais riscos e saiba como reduzi-los durante o processo de soldagem.

Principais riscos no trabalho de um soldador

Existem diversos fatores de risco no trabalho de um soldador. Tais fatores costumam ser classificados em 2 categorias: fator físico e fator químico.

O fator físico inclui os raios ultravioletas e raios infravermelhos, dentre outros, gerados pelo raio do arco de soldagem sob alta temperatura.

Já o fator químico é composto pelas diversas composições de sólidos decorrentes durante a solda, incluindo vários metais, que podem estar no estado sólido/poeira (ferro, manganês, alumínio, cromo, chumbo, níquel, elementos radioativos) e no estado gasoso (óxido de manganês, fluoreto de hidrogênio, óxido de nitrogênio).

Além da inalação destes elementos decorrentes do fumo da solda, a profissão de soldador está sujeita também a diversos outros riscos no trabalho, tais como:

  • Postura desconfortável e necessidade de levantar itens pesados;
  • Exposição a vibrações, como as vibrações das ferramentas para lixamento e remoção de escórias;
  • Respingos e faíscas nos ouvidos, olhos ou pele;
  • Exposição a ruídos;
  • Contato com equipamento condutor de eletricidade com possibilidade de choque elétrico;
  • Sofrer um acidente, sufocamento, envenenamento, incêndio ou explosão;
  • Exposição a campos eletromagnéticos de cabos de alimentação e equipamento de solda;
  • Diversas doenças, tais como: Asma, câncer de pulmão, infarto, ulcerações, doenças pulmonares, dermatite alérgica e infertilidade.

Medidas básicas de segurança para soldadores

Devido ao grau de riscos no trabalho inerentes à atividade, todo profissional envolvido nos trabalhos de soldagem deve estar consciente das atividades por ele desempenhadas.

Por isso é indispensável que esse profissional se preocupe em adotar medidas de saúde e segurança capazes de minimizar os riscos no trabalho, permitindo um desempenho mais seguro e eficaz da atividade.

Assim, para reduzir os riscos no trabalho relacionados à poluição por fumos de soldagem, é imprescindível que o ambiente destinado a solda:

  • Apresente boa ventilação, sem prejudicar a soldagem;
  • Soldador use máscaras de proteção para fumos;
  • Tenha uma eficiente ventilação forçada, ideal para remover as poeiras e expelir os elementos tóxicos gerados na soldagem;
  • Soldador se posicione de maneira que não inale os fumos;
  • Disponha de equipamentos que tenham a capacidade de captar os fumos gerados no processo, caso de exaustores e braços de captação.

Estes braços de captação são os mais utilizados para a captação de fumos gerados. Muitos deles podem ser flexíveis, autoportantes e, portanto, não obstruem os trabalhos, nem exercem impacto no processo de solda, mas são excelentes quanto a taxa de aspiração.

Importância do uso de EPIs e medidas complementares de segurança

Além das medidas relacionadas ao processo de redução dos efeitos dos fumos, também é indispensável que o soldador utilize todos os EPIs designados para reduzir os riscos no trabalho.

Entre os EPIs mais utilizados temos: Avental, Casaca, mangas, botas de segurança, polainas, óculos de proteção, touca, luvas de cano alto, protetor auricular e máscara especial para solda.

Medidas mais simples de segurança também precisam ser ponderadas, tendo a limpeza do local do trabalho como uma das mais importantes. Para isso deve-se evitar que qualquer impureza (tóxica ou não) permaneça no recinto, já que estas podem propagar as chamas mais rápido.

Além disso tudo, é imprescindível que, para evitar os riscos no trabalho, o soldador receba constantes treinamentos para o correto manuseio dos materiais, a adoção de técnicas de segurança, a prestação de primeiros socorros e outros aspectos essenciais de segurança.

Também é importante que haja equipes de trabalho que vistoriem cada setor. Estas equipes terão a função de verificar se os profissionais estão adotando o uso dos Equipamentos de Proteção Individual e obedecendo todas as normas preestabelecidas de segurança.

A profissão de soldador é, sem dúvidas, uma das mais requisitadas nas indústrias, por isso conhecer os riscos no trabalho são fundamentais para que sejam ponderadas as melhores formas para garantir a segurança do trabalhador.

Para melhorar ainda mais seu conhecimento sobre os cuidados que o soldador deve ter, confira o infográfico que preparamos para você!

Indústrias metalúrgicas: como se adaptar as normas ambientais?

Indústrias metalúrgicas: como se adaptar as normas ambientais?

As indústrias metalúrgicas representam um dos setores mais representativos da economia brasileira, gerando valores sempre expressivos e muitos empregos, mas são pressionadas na mesma proporção quando se trata do atendimento às exigências da legislação ambiental.

De fato, as indústrias metalúrgicas recebem forte fiscalização dos órgãos ambientais para que cumpram as leis. Essa alta fiscalização tem uma explicação, visto que boa parte das atividades que envolvem o setor são consideradas poluentes, com grande potencial para causar danos graves e até irreparáveis ao meio ambiente.

Assim, para que funcione sem nenhuma sanção prevista em lei, é necessário que a indústria metalúrgica cumpra todas as exigências impostas pela lei ambiental, mas é imprescindível que ela atrele isso à performance industrial, ou seja, deve garantir lucratividade e preservação ambiental ao mesmo tempo.

Veja, neste texto, como as indústrias metalúrgicas podem se adaptar às normas ambientais sem que isso prejudique seu desempenho produtivo.

Principais riscos ambientais em indústrias metalúrgicas

Indústrias metalúrgicas são fundamentais para o desenvolvimento de diversos países, por isso é bastante explorada, apresentando crescimento quase que constante. Entretanto, o crescimento das indústrias tem como consequência um aumento notável no consumo de recursos naturais e na geração de diferentes tipos de resíduos.

Estes, geralmente possuem grandes concentrações de metais e gases poluentes que, se não forem tratados adequadamente, podem formar diversos tipos de substâncias, as quais podem afetar o meio ambiente, além de comprometer seriamente a saúde pública e a comunidade local.

Dessa forma, os riscos mais recorrentes de impacto ambiental estão relacionados à estrutura deficiente, excessiva geração de resíduos sem o correto destino ou tratamento (podendo poluir o solo, a água e o ar), ruído em excesso e excessivo uso da água, energia e matéria-prima.

Porém, tais impactos foram ignorados por muito tempo, sem muitos cuidados. Mas com a globalização, maior pressão da sociedade e as normas de certificação ambiental, o cenário já é outro.

Por esses motivos, as indústrias metalúrgicas brasileiras estão, cada vez mais, aderindo aos sistemas de gestão que atendam às necessidades e exigências da sociedade quanto à questão ambiental, solucionando ou reduzindo tais problemas.

Invista em um programa de gestão ambiental

Como já dito, reduzir os efeitos negativos do processo industrial é fundamental na atual conjuntura da sociedade. Porém, essa ação deve ocorrer em equilíbrio com o desenvolvimento industrial. Para isso, a gestão ambiental se torna fundamental.

Isso porque, a gestão ambiental representa uma das áreas mais importantes para que seja alcançado um equilíbrio entre a máxima produção industrial e a manutenção do meio ambiente.

Uma gestão ambiental eficiente prioriza métodos e práticas que favorecem o uso racional dos recursos naturais, minimizando os impactos ambientais das atividades econômicas e industriais, mas que ao mesmo tempo, proporcione o crescimento industrial.

Com a gestão ambiental, as indústrias metalúrgicas continuam sendo importantes fontes de emprego e desenvolvimento da sociedade, mas para isso precisarão se dedicar a:

  • Melhorar a usabilidade de suas matérias-primas;
  • Agir de forma mais responsável com relação ao uso de água e energia;
  • Investir em tecnologia para armazenar, tratar e descartar de forma segura os diversos resíduos gerados;

Neste sentido, uma das formas de gerenciamento ambiental com maior adoção pelas indústrias metalúrgicas tem sido as normas internacionais da série ISO 14000, onde as empresas que seguirem todas as regras, irão obter uma certificação específica.

Como reduzir os impactos ambientais nas indústrias metalúrgicas?

Vários são os fatores relacionados à gestão ambiental que influenciam diretamente na redução dos impactos ambientais presentes nas indústrias metalúrgicas. Neste sentido, estas indústrias devem agir nas seguintes frentes:

  • Identificar quais são os riscos ambientais mais significativos dentro do processo industrial;
  • Criar e conduzir um sistema de gerenciamento e planejamento da produção, essencial para controlar o uso da matéria-prima utilizada;
  • Tornar os métodos de produção industrial mais eficazes a fim de reduzir a geração de resíduos sólidos e o consumo de matéria-prima;
  • Realizar um eficiente gerenciamento de resíduos sólidos gerados durante o processo produtivo, buscando segregar, acondicionar e dar destinação correta ao resíduo;
  • Buscar reciclar os resíduos de aço decorrentes do processo industrial metalúrgico;
  • Promover o treinamento de funcionários, conscientizando-os a promover ações mais sustentáveis;
  • Buscar manter constantemente a segurança dos funcionários, com o uso de EPIs e EPCs, além da adoção de equipamentos que captem e extraiam os fumos gerados durante os processos de solda, processos de corte , processos de esmerilhamento e etc.
  • Realizar auditorias anuais, responsáveis por avaliar os critérios ambientais preestabelecidos, fazendo a organização se dedicar e adaptar-se constantemente a evolução.

Com estas ações, as indústrias metalúrgicas certamente conseguirão reduzir os impactos ambientais decorrentes de seus processos, além de melhorar sua imagem perante toda a sociedade. 

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Saiba por que a extração de fumos de soldagem é tão importante

Saiba por que a extração de fumos de soldagem é tão importante

Você trabalha com soldagem? Então você deve (ou ao menos deveria) saber o quão importante é a extração de fumos de soldagem decorrentes do processo de solda. Independentemente do método de soldagem utilizado, constantemente são geradas diferentes quantidades de fumos contendo várias concentrações de substâncias tóxicas altamente perigosas ao trabalhador.

Essas partículas são muito pequenas e por isso extremamente perigosas, porque passam facilmente pelo sistema respiratório (via boca e nariz), alcançando os pulmões, que, por sua vez, podem ser acometidos por sérias doenças, incluindo asma, pneumonia, câncer, “febre dos fumos de metal” e até a morte em casos mais graves.

Daí a importância de realizar a extração de fumos de soldagem, sendo essa a medida de prevenção mais importante. Inclusive, muitas empresas já buscam diversas soluções neste sentido para proteger seus trabalhadores.

Mas você sabe porque a extração dos fumos de soldagem é tão importante? E como realizar essa extração com maior eficiência? Vamos tentar ajuda-lo no entendimento destas importantes questões neste texto.

O que são e como são gerados os fumos de solda?

Os Fumos de Solda são representados por aquele pó oriundo das substâncias tóxicas liberadas durante o processo de solda. A composição deste fumo varia de acordo com o tipo de metal a ser soldado, além do método de soldagem utilizado. Mas, independentemente do procedimento utilizado, a soldagem libera muitos resíduos tóxicos para a saúde do trabalhador.

A explicação para a geração destes fumos de solda é completamente química. As partículas são formadas pela vaporização do metal de adição durante o processo de soldagem, quando esse vapor é resfriado, há sua condensação e este reage com o oxigênio do ambiente.

A partir disso, partículas muito finas são formadas, e é exatamente o tamanho delas que influencia totalmente na toxidade do pó, ou seja, quanto menor for a partícula dos fumos, mais perigosas ela será.

O que se sabe nisso tudo é que, quando inalados, os fumos decorrentes da solda comprometem a saúde do trabalhador no curto, médio e longo prazo, sendo que em casos mais sérios podem causar até o óbito.

Em razão dessa alta toxidade, é fundamental e recomendado que seja realizada a máxima extração de fumos de soldagem, garantindo a saúde do trabalhador durante sua atividade.

Extração de fumos de soldagem: Preocupação recorrente

A busca por soluções, além de uma obrigação legal, vem sendo uma preocupação constante e recorrente das empresas que trabalham diariamente com a soldagem.

Já existem normas que devem ser seguidas para prevenir, eliminar e reduzir a aspiração e o contato do trabalhador com os fumos de solda. Como exemplo, temos a NR-9 e a NR-15 anexo 11, que contam exatamente quais as medidas preventivas e equipamentos de proteção obrigatórios para o trabalho dos profissionais que trabalham com Solda.

Neste contexto, a extração de fumos de soldagem é o método mais eficiente para coletar e remover tais partículas tóxicas. Com o uso de equipamentos para a extração impede-se que os fumos entrem em contato com a zona de respiração do operador, garantindo a sua saúde.

Entre essas ações e uso de equipamentos específicos, está a implantação de um sistema de ventilação e filtragem, com isso evita-se o contato mais constante com os fumos de solda e demais gases tóxicos.

Outra medida interessante pode ser o uso da soldagem robotizada, onde os operadores são incumbidos somente pelo processo de monitoramento e conferência da peça ao final do processo, sem a necessidade de contato mais direto.

Porém, mesmo para a soldagem robotizada, o uso de equipamentos para a extração de fumos de soldagem é aconselhado. Caso dos equipamentos apresentados a seguir.

Principais equipamentos destinados a extração dos fumos

Há uma variada gama de equipamentos a disposição das empresas que realizam processos de solda e, por isso, precisam realizar a extração de fumos de soldagem. O principal objetivo destes equipamentos é realizar a captura de partículas tóxicas com a máxima eficácia.

Entre os equipamentos, mais comuns podemos citar os braços de captação, as coifas modulares e a mesa de Solda e Esmerilhamento.

Braços de captação e extração de fumos de soldagem

Os braços de captação têm como função principal a captação de fumos gerados durante o processo de soldagem antes do contato com a zona de respiração do operador. Este é um sistema auto-portante, por isso pode movimentar-se em seu raio de atuação e ser posicionado no melhor ponto de captação do processo de solda.

Coifas modulares para extração de fumos de soldagem

As coifas modulares são desenvolvidas para realizar a extração de fumos de soldagem nos diversos tamanhos de células de soldagem robotizadas. Seu conceito é baseado na sucção através de captores laterais, tornando a exaustão bastante eficiente em todo o perímetro dimensionado.

Por ser modular, possuem diferentes tamanhos para atender diversas necessidades. A coifa é posicionada sobre a área de trabalho, devendo estar conectada a um sistema externo de exaustão.

Mesa de Solda e Esmerilhamento

Essa mesa de solda e esmerilhamento é caracterizada por uma bancada industrial para captação de poeiras, extração de fumos de soldagem e esmerilhamento. Para isso, possui captação inferior e traseira proporcionando a extração do pó de pequeno e médio porte, com grande mobilidade.

A bancada possui em sua base uma gaveta destinada à retirada dos particulado mais pesados que são gerados no processo. Ela pode ser ainda ligada a uma central de exaustão e filtragem ou sistemas móveis de captação e extração de fumos de soldagem. Outra vantagem desta bancada é o sistema modular de fabricação, que possibilita a variação na largura do equipamento.

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